Friday 2 October 2015

Does Star Trek promote communism?


The replicator is a vitally important piece in this whole scenario, because in many ways, it is the surrogate for the State. The replicator becomes the supplier of goods and services to the people, and has a democratizing effect. All at once, the working class proletariat has equal access to wealth as the Capitalist factory owner and exploiter of labor. The replicator functions in the role of government, as it equally distributes society's wealth, as countries like North Korea, the U.S.S.R, and Cuba never could. Those nations were invariably drawn back into a Capitalistic political hierarchy, which only ended up dividing the ruling class from the bottom-dwelling impoverished class. Goods and services were squandered and distributed according to wealth, power, support, favors, and family. These pre-Warp countries might have considered themselves Communist, but they were in name only. Their distribution of wealth and empowerment of the working class was nothing more than an ideal, and never practically realized. It might be said that there has never been a pure and successful implementation of Communism -- as laid out by Marx & Engels -- by any nation on earth. We simply had never seen it done right.
In this regard, we might come to the conclusion that Star Trek is in fact a proto-Communist society, embracing more of the ideals of Karl Marx & Friedrich Engels' The Communist Manifesto


Star Trek Replicator (the capitalism killer)




Thursday 1 October 2015




http://expresso.sapo.pt/legislativas2015/2015-10-02-O-dia-em-que-Alvaro-Cunhal-entrou-na-campanha-do-PS-

Pilar del Río qualifica condecoração de Cavaco Silva a Sousa Lara de "triste fim"


Aníbal Cavaco Silva - O Facho


Cavaco Silva:"sou muito rigoroso"? SLN o BPN, e as mentiras.



Cavaco Silva e o discurso fascista do Estado Novo


Guincha Cavaco !!!


Marx to Lenin to Lee

The Heritage Foundation, a leading US conservative think-tank, touts Singapore as one of the world's two freest economies, but that's just a myth. In fact, Singapore is the world's most successful socialist state.


More than 80 percent of Singapore's population lives in public housing, sheltered from the harsh realities of the government-controlled property market. While Singapore has the trappings of a democracy, the ruling People's Action Party is living proof that the one-party state survives outside the dustbin of history. Rather than the sharp-elbowed unabashed capitalism of Wall Street, Singapore's economic philosophy more closely mirrors that of another tropical island with a signature rum cocktail: Cuba.


Temasek is Exhibit A in Singapore's blatant, and largely profitable, government intervention in the economy. Buying a computer? Temasek owns 70 percent of Chartered Semiconductor. Chatting on the phone? Temasek owns 67 percent of Singapore Telecom. Taking a vacation? Temasek owns 57 percent of Singapore Airlines.


BMW at $260,000 as Singapore Tax Keeps Cars for Rich

Singapore has increased spending on public transport and reduced the number of new car licenses to rein in auto sales and curb pollution and congestion as the booming economy boosts the buying power of the country’s residents. Last year, Prime Minister Lee Hsien Loong promised to spend S$60 billion over 10 years to double the size of the subway network.


“High customer disposable incomes” are spurring demand for cars in Singapore, said Vivek Vaidya, automotive and transportation director at researcher Frost & Sullivan. The reduction in permits “is bound to put the prices in upward spiral.”

Taxing Licenses


Car buyers in Singapore must pay for excise and registration duties of about 150 percent of the vehicle’s market value, as well as bid for a limited number of government permits, called certificates of entitlement, that allow a car on the road for 10 years. The cost of a permit alone would now buy a new Porsche Boxster in the U.S., or a C-Class Mercedes in Hong Kong, where curbside pollution rose to a record last year.



Singapore posted 14.5 percent economic growth last year, based on the government’s revised figures today, swelling the ranks of the city’s millionaires by 35 percent. The country has the highest proportion of millionaire households at 11.4 percent, according to the Boston Consulting Group. On top of that, the population has grown 23 percent in the past decade, adding to congestion in a country about the size of Chicago.


The government today kept its forecast for the economy to grow 4 percent to 6 percent in 2011, even as there’s “some upside potential” to the target.


Why Is Singapore Armed To The Teeth?

The protection guaranteed by the British, which failed spectacularly in World War 2, could no longer be relied upon since Her Majesty’s forces were withdrawing by 1971. The conventional narrative that follows is the People’s Action Party under the headstrong Prime Minister Lee Kwan Yew laid the foundations for a national armed forces.

With the help of advisers from Israel, the Singapore Armed Forces (SAF) used mandatory conscription called National Service to maintain a sizable standing army with the best equipment money could buy. This mindset is still apparent today and as a result the Republic of Singapore possesses the most advanced military in the region.

Each year, more than 3% of GDP goes to a robust defense budget. In 2013 it reached $9.9 billion, rising to above $10 billion the following year. By 2020 Singapore could be spending up to $15 billion on its armed forces, placing it within the global top 20 for defense spending.

In typical Singaporean fashion, foresight, efficiency, and a broad awareness of potential risks made the SAF a world-class institution. The Singapore model for developing a national armed forces and a domestic arms industry is worth emulating.

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Wednesday 30 September 2015


Medina Carreira entala Judite de Sousa:

 - «Então o melhor é não haver eleições!»

Porque temos uma democracia de Salazar patrocinada pelo DDT que financia os escribas da mais corrupta comunicação social do planeta Terra!!!!!!!


https://www.youtube.com/watch?v=h_hglxtSGwI


Venda do Banif foi adiada para não perturbar "saída limpa" do programa de assistência



Catroga diz que Sócrates “devia estar a ser julgado”

Catroga comparou Sócrates a Hitler e PS exige desculpas do PSD

Antigo ministro do PSD, Morais Sarmento, comparou Sócrates a Saddam

Sócrates Anti-Stress (Alivie o seu Stress)

Eu sou o PM (Rui Unas feat Claudia Semedo ou José Socrates feat Rihanna)

Canção dos Xutos transformada em manifesto contra Sócrates

Sem Eira nem Beira @ Xutos & Pontapés @ TVI 2009

Sem eira nem beira - tvi Jornal

“em protesto contra o apoio ao recluso 44 que tanto dano causou a Portugal e aos portugueses”, podia ler-se na página do Facebook do partido de extrema-direita.

Apoiantes e opositores de Sócrates podem cruzar-se em Évora

PNR regozija-se com detenção, ainda que tardia, de José Sócrates

O PNR foi a Évora visitar José Sócrates

Homem vestido de palhaço visita José Sócrates na Prisão

Pulgas atacam cela e perna de Sócrates

José Sócrates nas capas d' O Diabo

Eu, Meleto, filho de Meleto, acuso a Sócrates de corromper os jovens, de não reconhecer os deuses que a cidade reconhece, de crer nos demônios e de praticar cultos religiosos estranhos contra os outros...- 

Eu, Meleto, filho de Meleto, acuso a Sócrates de imiscuir-se em em coisas que não lhe dizem respeito; de investigar sobre o que há embaixo da terra e o que há sobre o céu e de discutir com todos e acerca de tudo, tentando sempre fazer parecer como melhor. 

Por estes delitos solicito aos atenienses que o enviem à morte!"

Tuesday 29 September 2015




Livro sobre Salgado relata influência do "Dono Disto Tudo" na política e nos negócios



O livro O Último Banqueiro relata a liderança de Ricardo Salgado no Banco Espírito Santo (BES) e o modo como o banqueiro conhecido como "Dono Disto Tudo" esteve envolvido nalgumas das mais importantes decisões tomadas no país, como a entrada da troika.

Políticos eram para usar e deitar fora


18 Novembro 2014 • Fernando Esteves

Nove de Março de 2005. Apenas 18 dias antes o socialista José Sócrates vencera as eleições legislativas contra o social-democrata Pedro Santana Lopes. Abel Pinheiro, o homem de confiança de Paulo Portas no CDS-PP para a área financeira, comenta telefonicamente com Carlos Costa, ex­-administrador do Instituto do Comércio Externo de Portugal, hoje director-geral do Casino Lisboa, as escolhas do novo primeiro-ministro para o elenco governamental. São 10h25.


Abel Pinheiro (AP) – Portanto, agora [é] o Manuel Pinho [quadro do Banco Espírito Santo (BES), que acabara de ser anunciado como ministro da Economia]. Desde o governo de Vasco Gonçalves (…), o BES sempre teve os seus representantes no governo.

Carlos Costa (CC) – É impressionante. É impressionante.

AP – Pois, está bem.

CC – Impressionante, pá. Impressionante. Mas o Manuel Pinho é um homem que não conhece a microeconomia, a realidade empresarial. Eu temo que ele se espete…

AP – Você não se lembra mas eu vou-lhe lembrar quem é o Manuel Pinho.

CC – Hum…

AP – O Manuel Pinho foi o homem que eu levei para o BES depois de o ter feito com o Braga de Macedo, director-geral do Tesouro.

CC – Sim, senhor. O meu pai contou-me isso. Eu já sabia.

AP – (…) Os Espírito Santo estavam a estrangulá-lo porque ele teve uns comentários no banco (…) mas como bons banqueiros utilizam a pessoa que [es]tiver de plantão.

CC – Claro.

AP – Isso é assim, os banqueiros e casa de putas (sic), está a compreender, não é?

CC – Claro, claro! É sempre assim.

AP – Mas utilizam e cospem.

CC – [Risos]

AP – Os Espírito Santo distinguem quem usam e de quem são amigos. Como bons banqueiros.


Uns meses antes desta conversa até hoje inédita, Manuel Pinho visitava um museu em Nova Iorque quando recebeu um telefonema de José Sócrates, na altura líder da oposição. Queria convidá-lo para ser seu porta-voz para os assuntos económicos. Entusiasmado com a possibilidade de experimentar uma incursão na política (e de acordo com o livro ‘O Último Banqueiro’, das jornalistas Maria João Gago e Maria João Babo), Pinho terá ligado a Ricardo Salgado no sentido de lhe expor a situação. Depois de uma primeira hesitação, o chefe acabou por ceder. Telefonou-lhe de volta: "Estive a pensar melhor. Faça lá isso. Mas tente não dar muito nas vistas. E não me embarace." O resto da história é conhecida: tal como Salgado certamente intuíra, Pinho acabou como titular da pasta da Economia de Sócrates e, terminada a "comissão de serviço" regressou ao BES. Salgado premiou-o com um salário mensal de 39 mil euros enquanto administrador da holding do BES África – valor que acaba de ser cortado para 2.000 euros pela nova administração do Novo Banco, que concluiu que as funções praticamente nulas do ex-ministro não justificavam aquele salário.


No momento em que falava com Carlos Costa, o braço­-direito de Paulo Portas provavelmente desconhecia que se encontrava sob escuta judicial no âmbito do caso Portucale, que investigava alegados crimes de tráfico de influências em que o BES surge como núcleo fundamental tal. E só por isso terá partilhado de forma tão aberta o que muitos apenas sussurravam – que Ricardo Salgado, o presidente do banco agora caído em desgraça, mantinha relações de grande cumplicidade com o poder político, destacando, ou autorizando pontualmente, quadros do banco a desempenharem cargos de decisão política, regressando depois à instituição.


Milhões em comissões-fantasma



Por aqueles dias, o ex-tesoureiro do CDS-PP encontrava-se na mira das autoridades por alegadamente ter usado a sua influência no sentido de conseguir a autorização do governo PSD/CDS-PP para o abate de 2.500 sobreiros, essencial para viabilizar um investimento do Grupo Espírito Santo (GES) na herdade da Vargem Fresca, em Benavente. O despacho que permitiu o abate foi assinado quatro dias antes das eleições legislativas que viriam a dar a vitória ao PS pelos ministros Costa Neves (PSD), Nobre Guedes e Telmo Correia (CDS). As autoridades tinham identificado depósitos numa conta do CDS no valor de 1 milhão de euros nos últimos dias de 2004, dois meses antes de o despacho dar luz verde às pretensões do GES – e apontavam-nos como provável contrapartida pela decisão dos ministros.



Noutra escuta do Portucale, esta revelada pelo Jornal Sol, Abel Pinheiro comenta com Luís Horta e Costa, administrador do BES, a "simpatia" com que o CDS tratou o BES enquanto esteve no governo.



Abel Pinheiro – Fazendo as contas, nós metemos na mão da sua gente mais de 400 milhões de euros nas últimas três semanas… por coisas com mais de 10 anos (...) Do Turismo, do Ministério das Finanças, do Ministério do Ambiente.

Luís Horta e Costa – Ó sr. dr., aquela estátua que eu prometi está cumprida.



Em 2012, sete anos depois de ocorridos os factos, a justiça decidiu absolver os 11 arguidos do caso.



As escutas do caso Portucale foram um maná para o Ministério Público, uma vez que também deram origem a outro dos processos mais mediáticos dos últimos anos: o que há oito anos investiga, sem resultados visíveis, suspeitas de corrupção na compra de dois submarinos à empresa alemã Ferrostaal, decidida pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas, durante o governo liderado por Durão Barroso. A investigação defendeu que os representantes do Estado português beneficiaram os alemães em troca de cerca de 30 milhões de euros em luvas, pagas através de uma conta na Suíça à Escom (a empresa do GES que intermediara o negócio). O rasto completo deste dinheiro nunca foi identificado pelas autoridades, mas recentemente o jornal i revelou o teor de uma reunião do Conselho Superior do GES – o órgão de cúpula do banco que reunia os representantes dos cinco ramos da família – em que Ricardo Salgado explica aos presentes o que sabe sobre o paradeiro do dinheiro. Foi no dia 7 de Novembro de 2013 – a mesma reunião em que José Maria Ricciardi, seu primo e principal crítico da sua gestão, contestou abertamente a sua liderança – que Salgado afirmou perante nove elementos da família: "Deram­-nos 5 [milhões] a nós e eles [os administradores da Escom Hélder Bataglia, Pedro Ferreira Neto e Luís Horta e Costa] guardaram 15."



Antecipando as inquietações dos presentes, o chefe do BES avançou: "E vocês têm todo o direito de perguntar: mas como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões? A informação que temos é que há uma parte que não é para eles. Não sei se é ou não é. Como hoje em dia só vejo aldrabões à nossa volta… Os tipos garantem que há uma parte que teve de ser entregue a alguém em determinado dia." Mas quem é esse "alguém"? Ricardo Salgado não o disse – e o Ministério Público, que suspeita da corrupção a políticos, ainda não conseguiu desvendar o mistério. O que se sabe é que na Alemanha e na Grécia já há condenados. Dois ex-gestores da Ferrostaal declaram-se culpados do pagamento de luvas a portugueses e gregos em troca de uma condenação não superior a dois anos e com penas suspensas. O cônsul honorário de Portugal em Munique, também investigado por corrupção, relatou aos administradores da Ferrostaal os encontros que manteve com Paulo Portas, Durão Barroso e o seu assessor Mário David, mas os três envolvidos sempre negaram esses contactos.



Os favores a políticos e os jogos de bastidores




A relação do GES com Durão Barroso é conhecida. Em 1996, depois de o agora ex-presidente da Comissão Europeia ter perdido contra Fernando Nogueira a corrida à liderança do PSD, Durão tornou-se consultor do BES, que lhe disponibilizou um gabinete num palacete situado perto do jardim da Estrela, em Lisboa, bem como carro e motorista. Em contrapartida, o social-democrata escrevia relatórios para o banco sobre a área internacional. O salário no BES e uma bolsa da FLAD patrocinaram-lhe a ida para a universidade de Georgetown, em Washington, onde se manteve até 1999, o ano em que decidiu regressa a Portugal para tentar, com sucesso, alcançar a chefia do PSD.



A facilidade de Ricardo Salgado chegar às elites do PSD não se inaugurou com Durão: em 1989, quando Cavaco Silva, então primeiro-ministro, participou pela primeira vez no Fórum Mundial de Davos, na Suíça, Salgado, juntamente com Manuel Ricardo Espírito Santo, encontrou­-se com ele no bar de um pequeno hotel para lhe manifestar a vontade de o grupo regressar a Portugal no sentido de recuperar a seguradora Tranquilidade e o banco da família, que fora nacionalizado em 1975. Quinze anos depois, já a liderar um grupo milionário, o presidente do BES juntou num jantar em sua casa três casais: Durão Barroso (então primeiro-ministro) e Margarida Sousa Uva; Aníbal e Maria Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa e a sua namorada Rita Amaral Cabral. Objectivo: convencer Cavaco a candidatar-se à presidência da República – o que acabaria por acontecer.



A capacidade do ex-presidente do BES para manobrar nos bastidores era, até ao passado mês de Julho, quase ilimitada. Salgado gostava de dizer que tinha amigos em todos os partidos – e tinha mesmo. O socialista José Sócrates terá sido um dos políticos com quem manteve uma relação mais próxima. "Juntou-se a fome à vontade de comer", graceja um ex-ministro socialista à SÁBADO. O facto de Sócrates ser o homem dos grandes projectos – auto-estradas, novo aeroporto de Lisboa, TGV… – transformou Ricardo Salgado no seu cúmplice ideal. O líder do BES apreciava-lhe a coragem e a ousadia. Mas quando, para defender os interesses do banco, considerou essencial deixá-lo cair, não hesitou. Perante o aumento descontrolado dos juros da dívida portuguesa, organizou, juntamente com os maiores banqueiros portugueses, a realização de cinco entrevistas em dias seguidos à jornalista da TVI Judite Sousa em que todos defenderam o recurso a um resgate financeiro. A iniciativa revelou-se decisiva para a tomada de decisão definitiva de José Sócrates, que se bateu contra a opção até ao limite das suas forças.



Com Passos Coelho, Salgado nunca conseguiu atingir o grau de intimidade que construíra com o seu antecessor. Mas não eram desconhecidos: quando Passos liderava a oposição, o gestor enviava-lhe cartões com pequenos recados – um hábito que cultivava há vários anos. Conhecera-o quando o agora primeiro-ministro trabalhava com Ângelo Correia na Fomentinvest, detida em 14,39% pela Espírito Santo Capital. Foi também nessa altura que Passos Coelho se aproximou de José Maria Ricciardi, que na altura estaria longe de adivinhar que anos depois travaria uma guerra mortífera com o seu primo mais velho. Talvez por ser tão próximo de Passos Coelho, Ricciardi não tenha hesitado, em 2012, em ligar directamente para o seu telefone a protestar contra a adjudicação da assessoria para a privatização da EDP à consultora Perella Weinberg. Só não contava que essa chamada – e outras nove que fez para o primeiro-ministro – estivesse a ser escutada no âmbito do processo Monte Branco, que investiga suspeitas de branqueamento de capitais e em que Ricardo Salgado é um dos visados.


O amigo que todos desejavam



Já com Passos à frente do Executivo, o BES encontrou um "facilitador" na relação entre o banco e a cúpula governamental: Miguel Relvas. O ex-ministro Adjunto chegou a reunir-se em privado com Ricardo Salgado a 13 de Outubro, enquanto decorria o Conselho de Ministros que debatia o Orçamento do Estado.



Ao longo dos últimos 20 anos, raramente o líder do BES terá sido enfrentado pelo poder político – afinal, Ricardo Salgado era o "Dono Disto Tudo"; o amigo poderoso que todos queriam ter. Para cultivar a sua influência, financiou campanhas eleitorais, promoveu Presidentes da República e cortejou primeiros-ministros. Quase todos o encaravam com um temor reverencial. Até que, pelas 9h de 24 de Julho passado, uma viatura da Polícia Judiciária estacionou à porta da sua casa, situada junto à Boca do Inferno, em Cascais. Os agentes tinham ordens para o deter para interrogatório no âmbito do processo Monte Branco. A sua hora tinha chegado.



Carta de um delator, Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa e o BES

14/07/2014 por João José Cardoso

Para o mentiroso mais bem pago de Portugal isto no BES está uma chatice porque o governador do Banco de Portugal não aparece a garantir que está tudo bem. O potencial buraco é no máximo metade do que já se sabe. Quer dizer, há uma crise no BES mas não há bem uma crise no BES, e o banco vai salvar-se, o resto do império é que está mais complicado.


Esta defesa, tímida, é certo, que a coisa vai correr mal, não mereceria uma linha, estamos habituados ao Marcelo, mas teria merecido uma frase, a velha declaração de interesses, coisa pouca, que informasse os telespectadores sobre o infímo detalhe de  a sua namorada, Rita Amaral Cabral, ser a presença feminina que foi reforçar o conselho de administração do BES em 2012. Não sei se lá fica, nem me interessa, nem com quem dorme Marcelo, com quem passa férias Marcelo, nada temos que ver com a vida privada do Marcelo, mas já com a ética profissional da própria TVI que o permite já temos um bocadinho. Que diacho, isto de um gajo ser enganado em directo por um vendedor de banha da cobra escusava de ser durante um espaço noticioso, sérios a sério foram logo a seguir Ricardo Araújo Pereira e Bruno Nogueira que juntos e ao vivo nem sequer largaram uma boa piada.



Então, Salgado convida o ainda primeiro-ministro e a mulher, Margarida Sousa Uva, para um jantar na casa de Cascais, que estende a mais dois casais: Aníbal e Maria Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa e Rita Amaral Cabral, que viria a ser administradora não executiva do BES."


Filho de Salgado e mulher de Rebelo de Sousa processam BdP

O filho de Ricardo Salgado e a companheira de Marcelo Rebelo de Sousa são algumas das pessoas que recorreram ao tribunal para impugnar a medida de resolução aplicada pelo Banco de Portugal (BdP) ao Banco Espírito Santo (BES) e que culminou com a divisão deste em banco bom e banco mau, avança o Diário de Notícias.

José Ricardo Espírito Santo Salgado, filho do antigo líder do BES, Ricardo Salgado, e Rita Cabral, companheira de Marcelo Rebelo de Sousa, estão a lutar pela impugnação da medida de resolução do Banco de Portugal que levou à divisão do BES em banco bom e banco mau.

De acordo com o Diário de Notícias, José Ricardo Salgado tem duas ações a correr no Tribunal Administrativo de Lisboa. A primeira, que deu entrada a 11 de setembro, tem como objetivo adquirir certidões de documentos e obrigar o Banco de Portugal a prestar informações.

A segunda entrou a 4 de novembro e refere-se à medida de resolução tomada pelo regulador da banca. Com esta ação, José Ricardo Salgado pretende que esta decisão seja impugnada.

Quem também já recorreu aos tribunais foi Rita Cabral, companheira de Marcelo Rebelo de Sousa. A ação, que chegou ao Tribunal Administrativo de Lisboa na última terça-feira, também tem como objetivo a impugnação da medida de resolução.

Existe ainda um grupo de 120 acionistas que invoca ilegalidades levadas a cabo pelo Banco de Portugal no processo que culminou com a divisão do BES em duas entidades diferentes.

Marcelo, Miguel, o BES e nós


Pergunta do milhão de euros: como é possível que um caso com a dimensão do BES só se conheça agora? Como é possível que nós, gente dos jornais e da comunicação social, tenhamos tido ao longo dos anos notícia de tantas pontas soltas – basta ver o número de casos em que o banco esteve envolvido –, mas ninguém tenha sido capaz de unir as várias pontas e perceber aquilo que realmente se estava a passar?
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A resposta é óbvia: porque a família Espírito Santo é demasiado grande e o país demasiado pequeno. Enquanto a família esteve unida, formou um bloco inexpugnável, pela simples razão de que o seu longo braço chegava a todo o lado, incluindo partidos (alguém já ouviu António José Seguro, sempre tão lesto a dar palpites sobre tudo, comentar o caso BES?), comunicação social (quem não se recorda do corte de relações com o grupo Impresa em 2005, na sequência de notícias sobre o envolvimento do BES no caso Mensalão?) e até aos próprios comentadores, por via das relações pessoais que Ricardo Salgado mantém com gente tão influente quanto Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares.

Ora, ninguém à face da terra possui uma independência inexpugnável. Isso não significa que todos tenhamos um preço – significa apenas que somos condicionados por relações de amizade ou de sangue e que nesse campo uma família de 300 membros, que há décadas se move na alta sociedade portuguesa como peixe na água, acaba por chegar a quase toda a gente que interessa. O próprio Sousa Tavares referiu essas ligações há um ano, numa entrevista à Sábado: “O Ricardo Salgado é sogro da minha filha e avô de netos meus. Além disso, somos amigos há muitos anos, porque eu fui casado com uma prima direita dele. Nunca o critiquei e nunca o elogiei, porque acho que não se fala da família em público.” Pode apontar-se a Miguel Sousa Tavares muita coisa – eu já o fiz –, mas não falta de independência ou coragem. Simplesmente, quando o caso BES atinge esta dimensão, o silêncio de alguém com a sua importância torna-se efectivamente um favor a Salgado. Não há como fugir a isso.

Mas se Sousa Tavares não fala sobre o tema e já justificou porquê, o mais influente comentador português – Marcelo Rebelo de Sousa – necessita urgentemente de aproveitar algum do seu tempo dominical para fazer a sua declaração de interesses em relação aos Espírito Santo. E essa declaração é tanto mais premente quanto nas últimas semanas tem vindo a defender a solução Morais Pires, considerando até que a impressionante queda das acções do BES na passada semana era coisa “inevitável”, visto estarmos perante “um novo ciclo”. Que essa queda tenha acontecido exactamente por não estarmos perante um novo ciclo parece não ter passado pela sua cabeça, habitualmente tão veloz e atenta.

Não admira, pois, que Nicolau Santos tenha chamado a atenção no Expresso para o facto de Marcelo e Ricardo Salgado já terem passado juntos “várias vezes férias no Mediterrâneo”. E já agora – acrescento eu – que Rita Amaral Cabral, há longuíssimos anos companheira de Marcelo, como é público, seja actualmente administradora não executiva do BES, e, entre 2008 e 2012, um dos três membros da comissão de vencimentos do banco. Marcelo, como todos sabemos, nunca teve quaisquer problemas em criticar aqueles que lhe são próximos. Mas há factos que devem ser verbalizados – porque é precisamente destes pequenos segredos que vive o regime que nos trouxe até aqui.


Ricciardi ataca Marcelo com as «luxuosas férias» na mansão de Salgado




Of the billionaires I have known, money just brings out the basic traits in them. If they were jerks before they had money, they are simply jerks with a billion dollars.

Warren Buffett


Joe Berardo está falido: CGD, BES e BCP desistiriam de cobrar dívidas ao empresário


O desaparecimento de milhões com um V




Esqueceste de referir que o Cuelho PAFioso sabotou Portugal ao rejeitar o PEC-4 de uma tal maneira que o pessoal que tinha graveto ficou cheio de medo e tirou a massa de Portugal antes que ela pusesse ser confiscada como aconteceu no Chipre, com o seu famoso curralito e confisco.

Gostava de ver alguém fazer um estudo dos prejuízos causados a Portugal quando a super-geringonça (PSD+PP+BE+CDU) rejeitaram o PEC-4 !

Pistas:
- TGV construído no tempo em que o Euro valia quase 1,6 USD, perdas no PIB na construção e exploração
- aeroporto novo para Lisboa feito a tempo de permitir mais turistas do que temos hoje, que fogem dos países assolados por terrorismo (Tunísia, França, Alemanha, etc).
- Turistas espanhóis que perdemos devido a não termos TGV
- a troika emprestou dinheiro para compensar a perda das medidas de austeridade do PEC-4, mas a banca Portuguesa ficou a deriva, ao mesmo tempo em que a Irlanda e a Espanha recebiam ajudas especificas para os bancos.

Na minha opinião, quando meteram o Sócrates na cadeia por vender cabritos e não ter cabras, os lideres parlamentares do PSD/PP/BE/CDU que rejeitaram o PEC-4 deviam ser presos por traição nacional !

Saturday 26 September 2015

O Engraxanço e o Culambismo Português

Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores,os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso.
Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas.Ninguém gostava de um engraxador.

Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu. Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing.Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.

(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

https://en.wikipedia.org/wiki/Kurt_von_Hammerstein-Equord

http://old-soldier-colonel.blogspot.ca/2011/07/field-marshal-moltkes-four-types-of.html

http://quoteinvestigator.com/2014/02/28/clever-lazy/


As Chief of the Army High Command, Hammerstein-Equord oversaw the composition of the German manual on military unit command (Truppenführung), dated 17 October 1933.

He is quoted as originating a special classification scheme for his men:


I divide my officers into four groups. There are clever, diligent, stupid, and lazy officers. Usually two characteristics are combined. Some are clever and diligent -- their place is the General Staff. The next lot are stupid and lazy -- they make up 90 percent of every army and are suited to routine duties. Anyone who is both clever and lazy is qualified for the highest leadership duties, because he possesses the intellectual clarity and the composure necessary for difficult decisions. One must beware of anyone who is stupid and diligent -- he must not be entrusted with any responsibility because he will always cause only mischief

Friday 25 September 2015

Vejam como as doenças do aparelho respiratório matam em Portugal mais do dobro em 2011 do que matavam em 1988 !

https://www.dgs.pt/estatisticas-de-saude/estatisticas-de-saude/publicacoes/portugal-doencas-respiratorias-em-numeros-2013-pdf.aspx

Relatório: Por dia, morrem 47 portugueses por doença respiratória

Estas mortes são responsabilidade dos governos de traição nacional PSD/PS/PP que prestam vassalagem a empresas NAZIs que escravizaram e mataram milhares de pessoas durante a segunda guerra mundial, continuando com essa tradição de desrespeito pelo bem estar da humanidade nos nossos dias!


http://www.independent.co.uk/news/vw-sued-by-slave-labour-survivors-1195283.html


O filho da puta do fumo que os motores Diesel emitem causam cancro e outros problemas de saude que nos levam mais rapidamente a morte !!

Health Effects of Diesel Exhaust

Safety/Health
According to the Occupational Safety and Health Administration (OSHA), diesel exhaust is a pervasive airborne contaminant in workplaces where diesel-powered equipment is used. The use of diesel equipment is expanding, in fact, more than one million workers are exposed to diesel exhaust and face the risk of adverse health effects, ranging from headaches and nausea to cancer and respiratory disease. Such workers include firefighters, mine workers, bridge and tunnel workers, loading dock workers, truck drivers, material handling machine operators, and auto, truck and bus maintenance garage workers.

There are currently no standards for diesel exhaust as a unique hazard. However, exposures to various chemical components of diesel exhaust are addressed in specific standards for the general industry and shipyard employment.

Health Effects of Diesel Exhaust
Workers exposed to diesel exhaust face the risk of adverse health effects ranging from headaches and nausea to cancer and respiratory disease. (OSHA)
The U.S. Environmental Protection Agency has proposed classifying diesel exhaust as a probable human carcinogen.
The International Agency for Research on Cancer has concluded that diesel engine exhaust probably causes cancer in humans.
There is also a link between emissions from diesel-fueled engines and non-cancer damage to the lung.
Many studies indicate that breathing vehicle exhaust fumes inside a firehouse can cause or contribute to serious illnesses (e.g., emphysema, cancer, heart attack and stroke) and even death for the fire fighters who work, and many times, eat and sleep in the facility. (Fire Fighter Cancer Foundation)
Exhaust residue adheres to walls and other surfaces and becomes embedded in clothing, furniture, etc., where it can be absorbed through the skin. (Fire Fighter Cancer Foundation)
More than 40 substances emitted in diesel exhaust are listed as hazardous air pollutants.
The number one cause of increased carbon monoxide in the general environment is vehicle exhaust, which contains on average 2/3 of a pound of CO for every mile a car travels. (Department of Occupational Health & Safety)
Why are emissions from diesel-fueled engines of concern to the public?
Emissions from diesel-fueled engines are mainly composed of particulate matter and gases, which contain potential cancer-causing substances such as arsenic, benzene, formaldehyde, nickel, and polycyclic aromatic hydrocarbons.
Emissions from diesel-fueled engines currently include over 40 substances that are listed by the U.S. Environmental Protection Agency (EPA) as hazardous air pollutants.
Particulate matter from diesel-fueled engine emissions is small enough to be inhaled deep into the lungs. Find a partial list of chemicals associated with diesel exhaust at www.osha.gov

http://www.dailymail.co.uk/health/article-2547008/Can-car-exhaust-fumes-cause-dementia-Asthma-Heart-attacks-Cancer-Even-diabetes-Why-experts-fear-traffic-pollution-linked-list-health-problems.html

http://www3.imperial.ac.uk/newsandeventspggrp/imperialcollege/newssummary/news_7-12-2007-16-52-32

http://www.environmentalhealthnews.org/ehs/newscience/2013/11/diesel-lung-cancer-deaths/

http://www.ehhi.org/reports/exhaust/summary.shtml

http://scienceblog.cancerresearchuk.org/2012/06/14/diesel-fumes-definitely-cause-cancer-should-we-be-worried/

http://www.dailymail.co.uk/health/article-2158574/Diesel-engine-exhaust-fumes-major-cancer-risk.html

http://www.environmentalhealthnews.org/ehs/newscience/2013/11/diesel-lung-cancer-deaths/

http://www.cancer.org/cancer/news/world-health-organization-says-diesel-exhaust-causes-cancer

http://www.hybridcars.com/will-america-avoid-europes-clean-diesel-problems/

Diesel exhaust is especially dangerous, containing nearly 40 hazardous pollutants. The mixture contains carbon particles that are exceptionally small in size, less than one micron. These fine particles may be deeply inhaled into the lung and carry with them a collection of attached hazardous compounds. Diesel emissions increase the severity and duration of asthma attacks.


Este escândalo e' a nível global, afetando os EUA, Alemanha, França, Espanha, etc.








Agora quero ver como o governo Português vai defender os direitos dos Portugueses nesta fraude e crime contra a saúde publica !!!

Com a qualidade de políticos que temos, os EUA vão ser indemnizados, e Portugal que vai ter que liberalizar os despedimentos e horas extras de trabalho sem remuneração!!





Três perigos ameaçam o bem estar da população humana !! 

(Three dangers threaten the well being of the human population !!)

1) Fumos dos motores a gasóleo (Smoke from Diesel engines)


2) Café !!! ...uma bebida demoníaca de grãos torrados no inferno!!




3) O Islão !!!!


In Iran, many Marxists and members of communist parties were jailed, tortured or executed during and after the Islamic revolution of 1979. However, Mohammad Reza Pahlavi, the former Shah, was no different in that regard. During his rule, the Shah banned communist literature, even enacting the death penalty for possession of such literature.






    The foundation of irreligious criticism is: Man makes religion, religion does not make man. Religion is, indeed, the self-consciousness and self-esteem of man who has either not yet won through to himself, or has already lost himself again. But man is no abstract being squatting outside the world. Man is the world of man – state, society. This state and this society produce religion, which is an inverted consciousness of the world, because they are an inverted world. Religion is the general theory of this world, its encyclopaedic compendium, its logic in popular form, its spiritual point d’honneur, its enthusiasm, its moral sanction, its solemn complement, and its universal basis of consolation and justification. It is the fantastic realization of the human essence since the human essence has not acquired any true reality. The struggle against religion is, therefore, indirectly the struggle against that world whose spiritual aroma is religion.

    Religious suffering is, at one and the same time, the expression of real suffering and a protest against real suffering. Religion is the sigh of the oppressed creature, the heart of a heartless world, and the soul of soulless conditions. It is the opium of the people.

    The abolition of religion as the illusory happiness of the people is the demand for their real happiness. To call on them to give up their illusions about their condition is to call on them to give up a condition that requires illusions. The criticism of religion is, therefore, in embryo, the criticism of that vale of tears of which religion is the halo.

    Criticism has plucked the imaginary flowers on the chain not in order that man shall continue to bear that chain without fantasy or consolation, but so that he shall throw off the chain and pluck the living flower. The criticism of religion disillusions man, so that he will think, act, and fashion his reality like a man who has discarded his illusions and regained his senses, so that he will move around himself as his own true Sun. Religion is only the illusory Sun which revolves around man as long as he does not revolve around himself.

Lista de ataques a dirigentes ou governos Socialistas/Comunistas feitos pela direitalha da PIDE, Gestapo, MP-PaF, Sol, CM, etc.... :

- assassinato do comunista (PCP) António Ferreira Soares (Dr. Prata)
- assassinato do comunista (PCP) José Dias Coelho
- assassinato do comunista (PCP) Alfredo Dinis
- assassinato do comunista (PCTP-MRPP) Ribeiro Santos
- assassinato do José Carvalho (militante do Partido Socialista Revolucionário)
- assassinato do socialista Maximiano Barbosa de Sousa (Padre Max)
- assassinato da Maria de Lurdes Pereira (aluna do Padre Max)
- assassinato da Catarina Efigénia Sabino Eufémia (grevista)
- assassinato do General Humberto Delgado
- assassinato do socialista Italiano Giacomo Matteotti
- assassinato da socialista Polaca Rosa Luxemburg por ordem de Friedric Erbert,social democrata e primeiro-ministro alemão
-  assassinato de Karl Liebcnecht por ordem de Friedrick Erbert,social democrata e primeiro ministro alemão
- assassinato de Ernest Thalmann por ordem escrita pelo próprio punho de Adolf Hitler
- assassinato do socialista Polaco Wiktor Alter
- assassinato de 50 socialistas em Suruç (Turquia, 2015)
- assassinato do socialista Francês Jean Jaurès
- assassinato do socialista Francês Jean Moulin
- assassinato do socialista Paquistanês Ahmed Qureshi
- assassinato do socialista Russo Leon Trotsky (a mando do compadre do Hitler)
- assassinato do socialista Robert Serra (Venezuela, 2014)
- assassinato do socialista Alemão Kurt Eisner
- assassinato do socialista Japonês Inejiro Asanuma
- assassinato do socialista Sueco Björn Söderberg
- assassinato do socialista Sueco Olof Palme
- assassinato de 1600 socialistas na Colômbia do partido Union Patriotica (UP)
- assassinato do socialista Albanês Fatmir Xhindi
- assassinato do socialista Americano (EUA) Malcom-X
- assassinato do socialista Búlgaro Andrei Lukanov
- assassinato do socialista Inglês William Wheeldon
- assassinato do socialista Egípcio Shaimaa al-Sabbagh
- assassinato do socialista Ucraniano Georgiy Gongadze
- assassinato do socialista Iraniano Neda Agha-Soltan
- assassinato do socialista Chileno Salvador Allende
- assassinato do socialista Chileno Víctor Jara
- assassinato do socialista Espanhol José Castillo
- assassinato do socialista Israelita Yitzhak Rabin
- assassinato da socialista Marielle Franco
- assassinato da reputação do Francês Pierre Bérégovoy (suicidou-se em 1993)
- assassinato da reputação do Português Bento de Jesus Caraça
- assassinato da reputação do Português Urbano Tavares Rodrigues
- assassinato da reputação do Português Fernando Lopes-Graça
- assassinato da reputação do Português José Sócrates


... e uma pequena lista de cidadãos assassinados pelo capitalismo da PaF !!!

http://maoistrebelnews.com/2012/03/16/1-6-billion-killed-by-capitalism/



A verdade e' que o capitalismo matou mais de 300 milhões de pessoas em guerras por bens materiais:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_wars_by_death_toll

O capitalismo porque não investiu atempadamente na prevenção de doenças,  matou Indiretamente:
- 250 milhões na peste negra (541 e 1346 a 1353)
- 100 milhões na gripe Espanhola de 1918
- 36 milhões com HIV/SIDA (2005-2012)
- 1 milhão na gripe de 1968
- 2 milhões na gripe asiática de 1956 a 1958
- 2 milhões nas cóleras de 1852 a 1860, e 1910 a 1911.

O capitalismo vive do vicio e do dogma (religião e' o opio do povo) , que causa morte prematura a 67% dos fumadores, e milhões de mortos em limpezas étnicas e religiosas:


https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_wars_and_anthropogenic_disasters_by_death_toll#Genocide,_ethnic_cleansing,_and_mass_ethnic/religious_persecution


Para finalizar, a expansão do capitalismo no continente Americano, Africano e Australiano, causou um genocídio cuja dimensão ainda hoje se discute:

https://en.wikipedia.org/wiki/Genocide_of_indigenous_peoples


Conclusão:

-  o Comunismo e' muito chato porque um mundo onde ninguém passa fome, e onde não se morre com um balázio na testa não tem interesse nenhum !


Expresso | Liberdade para pensar ?

Nao me parece !!!  .... porque nao me deixam colocar um comentario neste artigo:

Um café custa... 250 ações do Banif 


 Aqui vai o post que os fascistas tentam ocultar !!!!

... a PaF gosta imenso de vampiros !!!

https://www.youtube.com/watch?v=ZUEeBhhuUos

http://www.publico.pt/politica/noticia/o-verdadeiro-objectivo-dos-planos-de-resgate-foi-salvar-os-bancos-1661442

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/03/economia/1407085046_047518.html

https://www.youtube.com/watch?v=xu5sTyAXyAo

https://www.youtube.com/watch?v=1y8uNhZzjvo 

http://www.mintpressnews.com/iceland-has-sent-26-bankers-to-prison-while-us-white-collar-prosecutions-hit-record-low/210595/ 

Um País de Bananas Governado Por Sacanas


Ora bem, entre 74 e 75, foram 4 os Governos provisórios com o MFA e o fim o Império Colonial bem como os militares a quererem um governo "socialista" estando, portanto, a política dividida nessa altura. (Vasco Gonçalves, General das Forças armadas e próximo do PCP não sendo do partido, foi este que criou o Salário Mínimo Nacional, bem como outras leis favoráveis ao trabalhador.
Em 75, Portugal vivia um clima sem ideias nem rumo através do MFA em que as decisões políticas era tomadas quer nas ruas quer nas casernas, à mão do Sr. José Pinheiro de Azevedo, em que foi candidato à Presidencia da República através do PDC ( Partido da Democracia Cristã) e tornando-se presidente do mesmo partido em 76. Ainda em 75 e ainda no Governo provisório, o descontrole das contas públicas foi total!

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Agora é que começa o descalabre com os partidos políticos, os mesmos, portanto....:
Entre 76 e 78, foi o PS Governo com Mário Soares, Portugal entra na CEE, O sector pública ganha um enorme peso na economia, os prejuízos são tantos e responsabilidades apuradas são nenhumas.A precarização dos contratos de trabalho começa e o poder de compra ganho nos 2 anos anteriores cai brutalmente.O descontrole das contas Públicas continua!
Em 78 Entra o PSD em cena e as pessoas apenas sobrevivem ( o mesmo caminho que estamos a voltar, com os mesmos partidos), os conflitos pollíticos e sociais dominam a sociedade, o Governos PSD está envolvido em crises internas e externas, não tendo tempo sequer para resolver os problemas do País.

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Em 79 Maria de Lurdes Pintasilgo é Primeira Ministra (a 3a da Europa) através do Governo da Iniciativa do presidente da república Ramalho Eanes, houve uma intensa produção legislativa, mas sem efeitos práticos. Portugal continua sem rumo.

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Em em 1980, com o Governo da Aliança Democrática (coligação centro-direita formadas pelo PPD/PSD, CDS e PPM), Liderados por Sá Carneiro. Portugal sem rumo e com os militares a recusarem sair da cena política. A morte de Sá Carneiro (1980) e a derrota da direita nas eleições presidenciais altera os planos da coligação no poder (PSD, CDS, PPM). Cavaco Silva sobe os gastos orçamentais, valoriza o escudo, dificulta as exportações, aumenta as importações. O défice sobe então de 5% em 1980 para 11.5% em 1981 e 13.2% em 1982. A dívida externa aumenta de 467 milhões de contos em 1980 para 1199 milhões em 1982.
Em 1983, o novo governo da AD vê-se obrigado a subir as taxas de juro 4 pontos, e a vender 50 toneladas de ouro para financiar as contas externas. (Ah Grande Cavaco!!)

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Entre 81 e 83, foi a vez de Pinto Balsemão, com novamente o PSD/CDS/PPM no Governo!!!
"Através de uma importante revisão constitucional, os militares deixam de controlar politicamente os governos. Portugal começa a libertar-se do fardo de bandos de militares politicamente incompetentes que desde 1974, teimavam em determinar o rumo que o país devia de seguir. Prosseguem os conflitos entre a "esquerda" e a "direita". O governo é minado pelas forças políticas que o sustentam e acaba por cair. As grandes opções políticas são sucessivamente adiadas.
A situação económica das contas públicas era gravíssima, devido a um total descontrole das despesas públicas dos governos da direita (1980-1983), o que implicou um pedido de ajuda ao FMI."

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Mario Soares novamente, desta vez no periodo de 83 a 85 novamente com o Governo do PS-PSD ( Bloco Central ). "Portugal estava à beira de uma ruptura financeira, o que implicou uma forte intervenção do FMI. As medidas tomadas pelo governo penalizam largos sectores da população, provocando uma grande agitação política. Mário Soares e Mota Pinto (PSD) tem apenas um objectivo político - a integração na CEE -, para além disso revelam-se um total vazio de ideias.

Nesta altura há um aumento considerável de emigrações, sobretudo para a Suíça, reflectindo as dificuldades internas de desenvolvimento.

As medidas tomadas pelo governo permitiram, em 1985, aliviar o aperto financeiro do país. O FMI aponta então Portugal como um modelo a seguir. O problema é que as reformas na administração pública foram sendo adiadas. As estruturas e corporações herdadas do antigo regime e do Império Colonial continuavam intactas, absorvendo importantes recursos económicos.

A inflação atinge neste período valores históricos: 25.5 % em 1983 e 29.3 % no ano seguinte.

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Entre 86 e 95, com Cavaco Silva no Poder, e Portugal finalmente na CEE (actual União Europeia). Aqui começaram as ajudas europeias (86). A descida da Inflação e das taxas de desemprego são acentuadas.
A partir de 87, com a privatização das empresas públicas, passando a ser controladas por grupos financeiros internacionais, muitas empresas foram desmanteladas, começando a desindustrialização do País!
Fim da "reforma agrária" no Alentejo, entrega de terras e grandes indemnizações aos antigos proprietários;
Desmantelamento do sector das pescas, silvicultura e da agricultura em Portugal, a troco de algumas ajudas financeiras da CEE. A maioria dos agricultores e pescadores passaram a receber para não produzirem, arrancarem arvores (vinhas, oliveiras, etc) ou abandonarem a sua actividade piscatória, contribuindo desta forma para o aumento da dependência alimentar de Portugal de países como a França.
Entrega de toneladas de ouro do Banco de Portugal a uma empresa norte-americana que terminou na falência, uma operação conduzida por Cavaco Silva e o ministro Tavares Moreira.

Cavaco deixa o governo, em 1995, numa altura que o desemprego começa a subir e se fazem sentir as deficiências estruturais de um Estado perdulário.

Entre as obras ou iniciativas emblemáticas deste governo, conta-se o Centro Cultural de Belém (1992), aquisição de Serralves (Porto) e as iniciativas "Lisboa Capital da Cultura Europeia" (1994) e Expo 98. No plano das acessibilidades regista-se a conclusão da auto-estrada Lisboa-Porto.

(Cavaco no seu melhor!!!)

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De 95 a 99 e de 99 a 02 foi o Guterres, com novamente o PS. Em 96 Guterres associou o seu nome às CPLP,à independêncoa de Timor e a devolução de Macau à China em 99.
Foi a grande época das privatizações em Portugal, o que permitiu até ao ano 2000 diminuir o peso da dívida pública.
"Entre as medidas emblemáticas deste governo regista-se o programa Polis (re-qualificação de cidades) e as scuts (auto-estradas sem portagens para o utilizador). No plano das acessibilidades regista-se a ligação de norte a sul por auto-estradas. Entre as grandes obras, regista-se a construção da barragem do Alqueva."

Em 2002 Portugal adere ao Euro, Os principais sectores económicos deixam de ser competitivos, o que, a curto prazo, à sua extinção. Os governos deixam de poder desvalorizar a moeda para manter os produtos competitivos. As importações aumentas, as exportações diminuem, o que provoca uma agravamento das contas públicas.

O estado não pára de se endividar, os serviços, organismos e empresas públicas multiplicam-se para darem emprego aos amigos dos partidos políticos. A Espanha passa a praticar em Portugal um verdadeiro saque económico, ajudada por membros do governo socialista. O número de funcionários do Estado aumentou, mas a sua eficiência diminuiu. Para coroar uma política de esbanjamento de recursos públicos, lançou-se na regionalização de Portugal através de um referendo. A população portuguesa acabou por recusar a proposta da regionalização.

Portugal assume-se como uma sociedade moderna e cosmopolita, onde a imigração tem um peso crescente na população activa. A EXPO 98 (1998) é o momento simbólico desta viragem..

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"Uma vez mais, uma coligação PSD/CDS-PP com Durão Barroso e Paulo Portas entre 2002 e 2004.
Durão Barroso continuou a adiar as reformas que o país necessitava. Após dois anos de indecisão e muitas promessas acaba por fugir para Bruxelas. Os seus compromissos internacionais, nomeadamente em termos de controlo da despesa pública não são cumpridos.
Em 2002 quando o governo tomou posse, a economia ainda crescia, mas não tardou a entrar num fase de completa estagnação. Portugal passa a divergir da União Europeia. As empresas dos sectores de mão-de-obra intensiva (texteis, calçado, etc), com baixos salários e trabalhadores pouco qualificados são duramente atingidos pela crise, fazendo disparar as taxas de desemprego. A ausência de reformas estruturais torna-se uma evidência.

Para agravar a situação, em finais de 2002, Portugal descobre que uma das suas mais respeitadas instituições públicas - a Casa Pia de Lisboa -, era um verdadeiro supermercado para pedófilos. A bandalheira no Estado tinha ultrapassado todos os limites.

No plano internacional, destaca-se, em 2003, o apoio de Durão Barroso à invasão do Iraque pelos EUA, uma posição contrária à vontade da maioria dos portugueses. Paulo Portas, então ministro da Defesa, numa descarada mentira aos portugueses, afirma ter visto provas inequívocas que o Iraque possuía armas de destruição em massa. Numa atitude bélica encomenda dois submarinos à Alemanha, num negócio que mais tarde se descobriu corrupto.

As duas obras emblemáticas deste governo foram a assinatura da nova Concordata com o Vaticano (2004) e a realização de um campeonato europeu de futebol (EURO 2004). Nada de mais relevante se assinala. "

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Entre 2004 e 2005 foi novamente o PSD/CDS-PP com Santana Lopes e mais uma vez Paulo Portas.

"O país entra em estado de choque face à nomeação de Santana Lopes como primeiro-ministro, após a fuga de Durão Barroso para Bruxelas. A situação política do país rapidamente se tornou caótica. O retrato de Portugal não deixava dúvidas: A corrupção generalizou-se, em especial nas autarquias, e a Justiça deixou de funcionar.

Não se apuravam responsabilidades e a impunidade era total. Os actos governativos transformaram-se numa sucessão de disparates explorados pela comunicação social. A política-espectáculo atingiu o seu auge. A vida boémia do primeiro-ministro de Portugal tornou-se um tema recorrente na imprensa internacional. Jorge Sampaio (Presidente da República) é forçado a demitir o governo por incompetência, um caso único em mais de 860 anos de história do país.

Não se conhece nada de relevante que possa ser associado a este governo, a não ser sucessões de escândalos públicos."

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Entre 2005 e 2009 foi o Governo do PS (uma vez mais) com o mal amado Sócrates, desta vez, maioria absoluta numa altura que a sociedade portuguesa estava à beira de uma ruptura social. Portugal é dos países do mundo que mais gasta com a justiça, saúde e educação, mas é dos que tem piores resultados nestes sectores. A segurança social fruto de sucessivos saques e uma gestão ruinosa estava à beira do colapso financeiro.

É consensual que o país não pode continuar a sustentar um Estado que presta serviços miseráveis, bloqueia o desenvolvimento e absorve mais de 50% do PIB.

É neste contexto que o governo liderado por Sócrates, resolveu avançar com um ambicioso programas de reformas, nomeadamente na administração pública, saúde, segurança social e educação.

A ordem é para racionalizar e combater o desperdício, aumentando a eficiência e eficácia do sistema. Um dos projectos emblemáticos da nova política é o Plano Tecnológico, o qual entre outras coisas procura simplificar a vida aos cidadãos através do recurso sistemático às tecnologias. Uma das suas mais emblemáticas medidas foi a promoção das energias renováveis.

Face aos interesses instalados, muitas destas mudanças encontraram uma forte resistência por parte das corporações.

A brutal crise financeira mundial de 2008, interrompeu grande parte das reformas que estavam em curso.

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Entre 2009 e 2011, com Sócrates novamente reeleito, mas desta vez com o PS como partido minoritário, ficando refém do PSD mas com a célebre e tão conhecida demagogia de direita do CDS-PP e da esquera, BE e PCP,
num clima internacional de profunda crise financeira. As reformas que o país tanto carece foram congeladas ou abandonadas.

Cavaco Silva (Presidente da República), antigo líder do PSD, aproveitando o descontentamento da população em relação às medidas de austeridade, preparou as condições políticas para o regresso ao poder do seu partido. No dia da sua tomada de posse, a 9/3/2011, fez um violento discurso contra o governo, e as suas medidas de austeridade, dando um claro sinal para o seu derrube no parlamento.

Poucos dias depois, o PSD, com o apoio do PCP e BE, no dia 23/3/2011, alegando discordarem de novas medidas da austeridade (PEC IV), decidem derrubar o Governo lançado o país no caos à beira da bancarrota. No dia 6/04/2011, Portugal pedia ajuda ao FMI/UE para resolver os seus problemas financeiros.

O PSD afirma-se agora disposto a concordar com todas as medidas de austeridade que venham a ser exigidas pelo FMI/UE, que tem como base negocial mínima o PEC IV. O país vive uma situação de completo absurdo político.

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E agora estamos com o PSD, com um NEOLIBERALISTA sem igual, vindo das "juventudes partidárias", neste caso, da JSD. Este senhor, foi para a lusiada e curiosamente teve altos cargos em empresas do PSD.
Ao longo da sua militância partidária nunca teve uma ideia política própria, mas apenas algumas "atitudes" que os politólogos portugueses interpretam como ideias em gestão.
Passos é anti-patriota. Quando tem algo a comunicar, nunca se dirige primeiro e directamente aos Portugueses, mas sim primeiros à Comunicação Social de outros Países. Isto remonta a 2010.

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Agora recapitulando:

74 - 76 = Independentes como Governo.
76 - 78 = PS
78 - 80 = Independentes
3 Jan 80 - 4 Dez 80 = Aliança Democrata =1º Min PSD
4 Dez 80 - 9 Jan 81 = Aliança Democrata = 1º Min do CDS
9 Jan 81 - 9 Jun 83 = Aliança Democrata = 1º Min PSD
Jun 83 - Nov 85 = PS com coligação PSD
Nov 85 - Out 95 = PSD
Out 95 - Abr 02 =PS
Abr 02 - Jul 04 = PSD com coligação CDS/PP
Jul 04 - Mar 05 = PSD com coligação CDS/PP
Mar 05 - Jun 11 = PS
Jun 11 - Presente = PSD com coligação CDS/PP

Este foram quem nos desgraçaram e continuam a desgraçar e ao País, são e foram estes que permitem que alguém com 17 anos vá preso por apenas partilhar uma música e que os corruptos saiam impunes! Se não há alternativas então mais vale voltar-mos à monarquia ou que este país seja uma ANARQUIA!

Peço desculpa por me ter alongado mas vale mostrar às pessoas que ou não sabem ou se esqueceram em quem votaram estes anos todos... E o que o voto dela fez em prol deste país!


"Dancemos, já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas"

Várias vezes ao dia figuras do Estado e do sector privado desdobram-se a anunciar que Portugal está em óptima posição para enfrentar a tormenta. O argumento é o mesmo. O nosso sector bancário é do melhor que há. Os gestores do passado e do presente tudo previram, até o imprevisível. Podemos dormir descansados porque os nossos bens, tal como as G3 desaparecidas no 25 de Abril, estão em boas mãos. Não é verdade. Os nossos bens não estão seguros e nós não estamos em melhor posição do que outros. Temos fundos de reforma públicos e privados aplicados em bancos estrangeiros que já faliram, e cujo futuro é incerto. Para evitar a corrida aos bancos, quem nos governa e gere é obrigado a participar nesta farsa para nos serenar porque, como disse o poeta moçambicano Reinaldo Ferreira, "Dancemos já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.".

Os primeiros acordes da valsa vieram de longe sob as batutas do Primeiro-Ministro Cavaco Silva e do Governador do Banco de Portugal Tavares Moreira que empenharam 17 toneladas de ouro num sonho de rendimentos fabulosos prometidos por um especulador chamado Michael Milken, dono da Drexel, na mais pura tradição da Dona Branca. Investir na Drexel, era de facto o tal "gato por lebre", que o Professor Cavaco Silva viria a denunciar na Bolsa de Lisboa, causando o grande crash no mercado em Portugal. Pena é que essa sensatez não se tenha aplicado na Drexel. Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão. O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi o litígio mais caro da nossa história.

Há duas décadas havia evidência concreta que Portugal não tinha nem a regulação adequada nem o bom senso para aplicar medidas que evitassem investimento jogador e ganancioso com dinheiro público. Não só não havia prudência como não havia vontade política de impor salvaguardas prudenciais. O populismo sempre se sobrepôs ao bom senso. Em Março de 1999 um governante veio a público anunciar aos portugueses endividados que o Governo tinha uma lei para equiparar as falências das famílias às falências das empresas, portanto com as mesmas garantias patrimoniais na administração de massas falidas. Traduzido, o que isso dizia era: comprem o carro, a playstation e as férias em Punta Cana com o cartão, porque quando não puderem pagar o governo dá uma ajudinha. Isto aconteceu há uma década e arauto deste maná era Ministro-adjunto no Governo de António Guterres e chamava-se José Sócrates. É bizarro e preocupante que estes actores do passado e do presente, acolitados por executivos de uma banca em dificuldades, nos venham de hora a hora dizer que está tudo bem. Não está. Deviam dizer-nos para deitar fora o cartão de crédito. Deviam obrigar os anúncios do Credito na Hora a ser exaustivos na explicação do que oferecem. Deviam sugerir que muitos de nós não temos dinheiro para ter nem plasma nem carro. Que, de facto, já não temos casa. Que temos que fazer opções entre aceitar o canto dos prestamistas que, com ou sem fraque, nos virão cobrar, e fazer economias para a educação dos nossos filhos, porque só essa nos pode garantir algo de sólido no futuro. E isso não vem com computadores à borla e "garantias" de segurança de quem nunca as assegurou. 

A valsa
MÁRIO CRESPO, JORNALISTA
 (13/10/2008)